Análise histopatológica e ultraestrutural do esôfago distal de ratos com lesão cáustica submetidos à aplicação tópica de mitomicina C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bustamante, Thais França [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86311
Resumo: A ingestão acidental de substâncias cáusticas constitui um grave problema de saúde pública, ocorrendo principalmente na faixa etária pediátrica, sendo a estenose do esôfago uma complicação frequente. A dilatação esofágica é o tratamento de escolha para estes casos. Várias substâncias já foram testadas nos casos refratários à dilatação, porém com resultados insatisfatórios. A mitomicina C, agente quimioterápico capaz de inibir a síntese protéica e a proliferação de fibroblastos, tem sido usada com sucesso em estenoses esofágicas refratárias às dilatações. No entanto, há poucos estudos experimentais descrevendo como a mitomicina C interage com o tecido lesado e qual o melhor momento para o seu uso após a lesão cáustica. Avaliar os efeitos do uso tópico da mitomicina C, associada ou não à dilatação esofágica, aplicada em diferentes momentos após a lesão cáustica do esôfago de ratos com soda cáustica (NAOH 10%). Para efeito de comparação, utilizou-se ratos nos quais se infundiu solução salina (SF0,9%) no esôfago. Quarenta e oito ratos foram divididos em 6 grupos com 8 ratos cada: grupo manipulado ou sham (Gs), grupo controle (Gc), grupo com lesão cáustica e não tratado (Gnt), grupo com lesão cáustica e aplicação de mitomicina C (MMC) logo após a lesão (GmmcD0), grupo com lesão cáustica e aplicação de MMC 14 dias após a lesão (GmmcD14) e grupo com lesão cáustica seguido de dilatação e aplicação de MMC 14 dias após a lesão (Gdil+mmcD14). A lesão cáustica foi produzida seguindo o modelo descrito por Gehanno & Guedon modificado pelo nosso grupo de pesquisa, com NaOH10%. Em 4 momentos de avaliação (7º, 14º, 21º, e 28º dias de pós operatório - PO), todos os animais foram pesados. No 7º e 21º dias de PO, 4 ratos de cada grupo foram submetidos ao exame contrastado de esôfago. No 28º dia de PO...