Expressão gênica do PD-1/PD-L1 e do FoxP3 na Gengivoestomatite Crônica Felina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Duarte, Roberta Picciuto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191469
Resumo: O principal objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão gênica do PD-1 e seu ligante PD-L1, e do FoxP3 em felinos com gengivoestomatite crônica (GCF). Adicionalmente, foi feita uma caracterização do perfil dos indivíduos acometidos com a enfermidade a fim de se verificar a associação entre os resultados encontrados com os aspectos clínicos das lesões e com as análises histopatológicas das lesões. Para tal, após avaliação clínica, foram colhidas amostras da mucosa oral de sete gatos acometidos por gengivoestomatite crônica e de sete gatos aparentemente saudáveis para controle. Também foi feita a coleta de sangue para extração do soro e swab orofaríngeo para triagem das principais viroses felinas como Calicivirus (FCV), Herpesvirus (FHV-1), Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV), Vírus da Leucemia Felina (FeLV) e Coronavirus (FCoV), assim como avaliação da função renal desses animais. O fragmento colhido foi dividido em duas partes, uma para processamento histopatológico e outra para PCR em tempo real. Foi realizada imuno-histoquímica para detecção do FCoV em específico nas lesões dos gatos com GCF. Como resultado, verificou-se que cinco dos sete gatos com a doença incluídos no estudo, eram machos, adultos, sem raça definida, castrados, viviam em ambiente com superlotação de animais, tinham acesso livre para a rua, se alimentavam de uma dieta mista composta por ração e comida caseira, e recebiam reforços anuais de vacinação. Cinco gatos com GCF eram negativos para FCV, FHV-1, FIV e FeLV, à imuno-histoquímica, não foi detectado o FCoV em nenhuma amostra. Na avaliação histopatológica, em seis gatos foram observadas graus de inflamação mínima a moderada. A expressão gênica do PD-L1 estava significantemente aumentada em gatos acometidos com GCF. Deste modo, é possível concluir que o aumento da expressão do PD-L1 contribui para a inibição da atividade dos linfócitos T em gatos com GCF. As principais infecções virais felinas parecem não estar associadas ao desenvolvimento da doença.