Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gradella, Luciana da Matta e [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150350
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Resumo: |
Introdução: As doenças crônicas são associadas com frequência a alterações nutricionais, porém a avaliação da composição corporal na maioria das vezes utiliza somente o índice de massa corporal (IMC). Apesar da perda de massa muscular esquelética estar associada à redução da função ou performance, ela não é rotineiramente avaliada. Mais importante, um peso corporal aparentemente alto pode mascarar a perda de massa e função muscular, caracterizadas pela sarcopenia. Em pacientes com doenças crônicas, como artrite reumatoide (AR) e cirrose hepática (CH), observamos subdiagnóstico de sarcopenia quando estes pacientes são avaliados somente pelo IMC. Portanto conhecer melhor a composição corporal e os métodos de avaliação em pacientes com doenças crônicas é de grande relevância. Objetivos: Avaliar e comparar a antropometria, composição corporal e função muscular em pacientes com AR e CH. Avaliar a correlação e concordância entre bioimpedância (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA) para a avaliação da massa magra. Avaliar se métodos simples como força de preensão manual (FPM), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) e ângulo de fase (AF) se associam com alterações da massa e função muscular, em indivíduos com CH e AR. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes do gênero feminino, 34 pacientes com CH e 66 com AR, seguidos no ambulatório de Hepatologia e Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. Foi realizada avaliação antropométrica (IMC e EMAP), força de preensão manual, bioimpedância elétrica (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA). Resultados: Os pacientes com CH ou AR apresentaram-se com idade e IMC semelhantes. Entretanto, os pacientes com CH apresentaram menor massa magra e melhor função muscular quando comparado com o grupo AR. O diagnóstico de baixo peso realizado pelo IMC apareceu em 3% dos pacientes com AR e em nenhum pacientes com CH. Observamos também miopenia (AR=12,1%; CH=10,7%), sarcopenia (AR=7,5%; CH=6,6%) e condição de pouca massa magra (MM) (< mediana) e muita massa de gordura (MG) (> mediana) (AR=16,6%; CH=11,4%). A comparação entre o índice de massa magra avaliado pelo DXA e BIA apresentou boa correlação e boa concordância em média, mas a variabilidade individual pode atingir valores acima de 20%. Sobre os métodos mais simples de avaliação de antropométrica e de função muscular, como ângulo de fase (AF) e espessura do musculo adutor do polegar (EMAP), observou-se que o EMAP associa-se a presença de sarcopenia e de pouca MM/muita MG em pacientes com AR, mas não em pacientes com CH. De forma que a diminuição de 1mm no EMAP aumenta em 26% e 46% as chances de apresentar pouca MM/muita MG e sarcopenia, respectivamente. O AF associou-se a pouca MM/muita MG nos pacientes com CH na análise univariada apenas, quando ajustado pelo IMC e idade o resultado não se manteve. Sobre a função muscular, observou-se alta frequência de dinapenia nas duas condições (AR =45% e CH=42%) e os valores foram menores nos pacientes com AR. Conclusão: Os dados sugerem que a avaliação nutricional apenas pelo IMC pode esconder alterações na massa e função muscular, portanto uma avaliação mais completa deve ser realizada. Em pacientes com AR, o EMAP pode ser uma ferramenta útil, sugerindo diagnósticos a serem confirmados posteriormente com exames mais complexos. |