Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Lívia Timbó Catunda [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/64989
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Resumo: |
Objetivo: Explorar e comparar os diferentes métodos para avaliar o diagnóstico de risco nutricional nos pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC). Métodos: Estudo de coorte transversal, com abordagem quantitativa, onde foram incluídos 79 pacientes adultos atendidos no ambulatório de Insuficiência Cardíaca da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os pacientes passaram em consulta onde foi realizado medidas antropométricas, de composição corporal (bioimpedância elétrica), exames laboratoriais e avaliações subjetivas (Avaliação Subjetiva Global - AGS e o Escore de Desnutrição e Inflamação - MIS). Regressões lineares univariadas foram utilizadas para avaliar a relação entre espessura do músculo adutor do polegar (EMAP), ângulo de fase (AF), MIS e as variáveis de avaliação nutricional. Regressões binárias logísticas foram utilizadas para avaliar a chance de desnutrição para cada uma das métricas de desnutrição (EMAP / MIS / AF), usando como padrão-ouro o AGS compatível com desnutrição. Também foi avaliada a capacidade discriminatória dos modelos (EMAP / MIS / AF) usando a área sob a curva característica operacional do receptor. Resultados: A média de idade encontrada foi 51,72 ±11,4 anos, com predominância do sexo masculino e IMC de 29 ± 4 kg/m2 . De acordo com o AGS 20,3% estavam desnutridos e, segundo o MIS, 7,6%. As médias do EMAP da mão dominante e do ângulo de fase foram 8,0 ± 2,4mm e 6,7o ± 1,9, respectivamente. A cada aumento na medida do EMAP o risco de desnutrição pela AGS cai 20,3% (p= 0,049; OR=0,797). O EMAP também apresentou boa sensibilidade e especificidade para indicar desnutrição com o ponto de corte <9mm. A cada ponto aumentado do MIS o risco de desnutrição aumenta 2,312 (p= <0.001; OR= 2,312), com expressivos valores de sensibilidade, especificidade, e boa acurácia para desnutrição com o ponto de corte < 4 pontos. O AF apenas mostrou bons resultados para as mulheres. Conclusões: Essas ferramentas isoladamente não foram capazes de avaliar o risco nutricional nos pacientes com ICC. Porém, quando associadas ao método padrão ouro, AGS, podem predizer o risco nutricional na população em questão. |