Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pires, Sabrina Fracascio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250474
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Resumo: |
Como a literatura sobre a odontologia veterinária em animais selvagens ainda é escassa, este estudo objetivou analisar as cavidades orais de carnívoros (canídeos, felídeos e procionídeos) e primatas para identificação das afecções orais mais comuns. Exceto pelos procionídeos, todos os demais animais estavam sob cuidados humanos. Em nove canídeos (Cerdocyon thous) selvagens, de 378 dentes, 194 (51,3%) apresentavam alterações, sendo 169 (44,7%) casos de doença periodontal e 24 (6,4%) fraturas. Dentre os felídeos selvagens (três Herpailurus yagouaroundi, um Leopardus pardalis, três Leopardus tigrinus, um Panthera leo, três Panthera onca e três Puma concolor), de 420 dentes, 191 (22,0%) apresentavam alterações, sendo 160 (38,0%) casos de doença periodontal e 23 (5,1%) fraturas. Em nove procionídeos (Nasua nasua) de vida livre, seis (66,7%) indivíduos apresentavam doença periodontal e/ou desgaste oclusal. Dos 364 dentes avaliados, 136 (37,4%) tinham doença periodontal e 26 (7,1%) dentes apresentavam desgaste oclusal. Em primatas (Sapajus sp.), de 13 indivíduos analisados, 10 (77%) apresentavam afecções orais. A avaliação conjunta de 416 dentes revelou que 21,6% apresentavam alterações, em especial fraturas e doença periodontal. Todos os 13 animais foram submetidos à análise microbiológica após coleta de material com swab. Apesar dos diversos microrganismos isolados, não houve uma associação óbvia entre a microbiota e as afecções orais diagnosticadas em cada animal. Por fim, uma cartilha educativa, ricamente ilustrada, foi preparada para auxiliar os médicos veterinários não especializados a reconhecer tais afecções e solicitar seu tratamento devido às várias complicações que podem ser associadas a estas enfermidades. |