Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Lidia Morcelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250969
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Resumo: |
Existe uma dificuldade entre as docentes em articular os conteúdos curriculares obrigatórios de forma a abordar temas contemporâneos relacionados à convivência ética. Incorporar ao currículo tais temas que afetam a vida humana exige um estudo especializado e contextualizado, de acordo com as necessidades da comunidade escolar e segundo as políticas públicas dos governos municipal e estadual. Ao observar o problema da ausência de formação específica para a prevenção da violência nas escolas, esta pesquisa teve como objetivo investigar a percepção das professoras sobre suas práticas de promoção da convivência ética entre os seus alunos. A amostra contou com a participação de 106 docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de escolas públicas e particulares, que responderam ao questionário on-line adaptado de Buxarrais (1997/2010) para a realidade brasileira. As análises quantitativas e qualitativas reúnem dados sobre a percepção das professoras participantes, suas características de perfil, estratégias mais e menos utilizadas e temas contemporâneos mais e menos abordados. A partir dos relatos sobre as dificuldades na inclusão das atividades de convivência ética ou educação em valores desde o início do planejamento anual, a análise de coteúdo de Bardin (2011) serviu de inspiração para registrar algumas categorias que explicam a falta de eficiência na aplicação destas atividades. Os dados quantitativos foram descritos primeiramente através de frequências absolutas e percentuais, de forma geral e através de tabelas de contingência. Em seguida as associações entre as variáveis de interesse foram analisadas por meio do teste exato de Fisher. Todos os gráficos apresentados foram feitos com o auxílio do software R, versão 4.1.3 e as análises, através do SAS 9.4. Para todas as análises adotou-se um nível de significância de 5%. A grande maioria das professoras trabalha com as rodas de conversa ou diálogo (95,2%) e com a resolução de conflitos entre pares (80,1%). Os resultados indicam uma relação entre as características do perfil docente, da identidade e interesses pessoais formativos com os tipos de atividades e temas abordados em sala de aula. Professoras que passaram por formação utilizaram mais as rodas de avaliação do dia (valor p = 0,01). O tema das relações intergeracionais também foi mais trabalhado por professoras que passaram por formação (valor p = 0,01). Professoras que lecionam para crianças com deficiência aplicam mais atividades sobre bullying e professoras que se autodeclaram pretas e pardas trabalham mais com os temas do racismo (valor p= 0,03) e da educação sexual (valor p= 0,03). |