Padrão de colonização da mucosa gástrica por Helicobacter pylori em crianças e adolescentes com dor abdominal e dispepsia não ulcerosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cacure, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181898
Resumo: Introdução: A infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) é o principal fator etiológico da gastrite e úlcera péptica. O diagnóstico e tratamento adequados são importantes para prevenir essa evolução. Objetivo: Investigar o padrão de colonização da mucosa gástrica por H. pylori em crianças e adolescentes com dor abdominal crônica e dispepsia não ulcerosa. Casuística e Métodos: Foram analisadas retrospectivamente 94 biópsias endoscópicas de mucosa gástrica, 47 do antro e 47 do corpo gástrico, de crianças e adolescentes com diagnóstico de pan-gastrite associada à infecção por H pylori. Foram avaliados o padrão de colonização da mucosa por H pylori e a densidade de colonização, por análise imuno-histoquímica. A intensidade da resposta inflamatória e a frequência de folículos linfóides também foram investigados. Resultados: A frequência de colonização profunda do H pylori na mucosa do corpo foi de 72,3%, em contraste com a colonização predominantemente superficial no antro gástrico (95,7%). A densidade de colonização por H pylori foi alta no antro (83%) e no corpo gástrico (68,1%). A frequência de agregados linfoides foi significativamente maior na mucosa do antro (68,1%), quando comparada à do corpo gástrico (34%) e apresentou boa correlação com a intensidade da inflamação e a densidade de colonização por H pylori no antro gástrico. Conclusão: O padrão de colonização por H. pylori diferiu entre as regiões do estômago, sendo predominantemente superficial no antro e profundo no corpo. Este padrão diferencial de colonização ocorre desde o início da infecção por H. pylori, na infância.