A atuação de professores com formação em Geografia e Pedagogia nos anos iniciais em contexto de pandemia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carmo, Angela Maria do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234477
Resumo: Os conhecimentos de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental ainda se constituem, para muitos professores de Geografia e Pedagogos, como saberes que podem ser explorados com maior relevância, após a aquisição da língua escrita, códigos e símbolos. Possibilitar a alfabetização geográfica propicia às crianças aprenderem a conhecer a si próprios e o mundo social e natural. Esta pesquisa busca compreender como formados em Geografia e Pedagogia atuam em sala de aula, identificando se há diferenciação na abordagem e condução desses conhecimentos sobrepondo a formação específica à formação que privilegia o saber pedagógico, voltado aos processos de ensino-aprendizagem. Com uma abordagem de cunho qualitativo por meio de entrevistas, questionários e análise documental, buscamos compreender através do estudo de caso o desenvolvimento prático dos saberes adquiridos, ressaltando o exercício neste período de aulas não presenciais em decorrência da pandemia de COVID 19. A formação acadêmica em Geografia e em Pedagogia muitas vezes não capacita o professor para o ensino de Geografia e o desenvolvimento do pensamento por meio de conhecimentos geográficos nessa etapa de ensino. Muitos dos saberes são constituídos na prática, o que ressalta a importância de se formar um professor pesquisador, que ressignifica sua atuação sendo proativo e sabendo interagir com seus pares na busca de uma formação coletiva. A pesquisa evidenciou essa concepção, pois, diante das intercorrências da pandemia os professores, que tinham essas características, independentemente da formação, conseguiram desenvolver um trabalho mais coeso, pois se mostravam aptos a redirecionar suas práticas e interagiam de forma positiva com seus pares num trabalho cooperativo, possibilitando, assim, maior fluidez em suas propostas. Este trabalho tem como propósito também contribuir para que outros trabalhos sejam produzidos, tornando o professor sujeito do processo ensino aprendizagem.