Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Mariana Gabriela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/155998
|
Resumo: |
Ainda que consideráveis avanços tecnológicos no setor agrícola tenham proporcionado melhorias no bem-estar humano, milhares de pessoas ainda enfrentam miséria e fome ao redor do mundo. O progresso alcançado no último século, com a Revolução Verde, apesar de ter impulsionado a produção global de alimentos, também trouxe consequências catastróficas para o ambiente natural. Além disso, a população mundial continua a crescer exponencialmente, em especial em regiões emergentes como nos continentes africano e asiático. Todos esses fatores, somados aos inúmeros limitantes das produções agrícolas, representam uma grande ameaça à segurança alimentar do planeta, além de trazer prejuízos econômicos exorbitantes. Dentre os limitantes agrícolas, as fitopatologias causadas por bactérias do gênero Xanthomonas respondem por perdas de produção que podem chegar a 100%, quando em situação epidêmica. As produções de tomate, pimentão e mandioca podem ser reduzidas gravemente quando acometidas por Xanthomonas euvesicatoria, causadora da mancha bacteriana em pimentão e tomateiros, e Xanthomonas axonopodis pv. manihotis, causadora da bacteriose da mandioca. O combate atual para estas doenças baseia-se no uso de compostos cúpricos, notadamente danosos à saúde humana e ambiental, mas há casos, como o da bacteriose da mandioca, em que não há controle químico eficaz, sendo medidas de controle e manejo a única possibilidade de amenizar o problema. Como alternativa, estudos vem apontado a possibilidade de uso de metabólitos secundários de microrganismos, incluindo fungos da Antártica, no combate às Xanthomonas ssp. A presente pesquisa avaliou o potencial bactericida de extratos produzidos por 156 fungos isolados de diversas amostras de solo e sedimentos marinhos antárticos contra X. euvesicatoria e X. ax. pv. manihotis. Vinte e sete extratos foram bioativos para pelo menos uma das espécies de Xanthomonas testadas. Os extratos bioativos foram produzidos por 23 diferentes fungos, sendo que 9 foram isolados de amostras de sedimentos marinhos, 5 de solo abaixo de madeira podre, 6 de solo com biofilme e 3 isolados de solo abaixo de barra de ferro. O gênero de fungos Pseudogymnoascus, bastante comum na Antártica, foi predominante dentre os isolados foram produtores de compostos bioativos contra as espécies testadas. |