Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guillén, Noelia Carolina Talavera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239302
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Resumo: |
O mastocitoma cutâneo (MCT) é o tumor cutâneo mais comum nos cães, sendo que os MCTs de alto grau possuem comportamento mais agressivo. A escolha do tratamento depende dos fatores prognósticos e do grau histopatológico relacionado ao tumor, porém até o momento não existem marcadores que relacionem a expressão dos tumores e possam prever a presença de metástase linfática. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a expressão da via PD-1/PD-L1 no linfonodo metastásico e no MCT de alto grau, assim como também avaliar a expressão da via RANK/RANK-L e das proteínas CTLA-4 e INF-γ nesse tipo do tumor, com o objetivo de determinar se trata-se de um tumor que pode ser responsivo a imunoterapia. Foram selecionados 10 pacientes com MCT de alto grau, e avaliados quanto aos dados de resenha, como idade, sexo e raça, localização do tumor, número de nódulos, presença de metástase regional e a distância, estágio clínico, tempo de so- brevida e avaliação da expressão dos checkpoints, via RANK/RANKL e do IFNy com imunomarcação variando de moderada a intensa.Os MCT de alto grau com tamanho superior a 3 cm tiveram diferença estatística, concluindo que os tumores de 3 cm ou mais independentemente das características próprias do tumor podem ja estar associados com a presença de metástase linfática. Adicionalmente, o grupo de cães inclusos apresentavam características epidemiológicas variáveis, porém podemos concluir que no caso dos MCT de alto grau independente de raça, sexo, idade e estágio clínico, a presença das vias PD1-PD-L1, RANK/RANK-L e proteínas CTLA-4 e IFN-y estão ativas. Concluiu-se que o MCT parece ser um tumor passível de manipulação imunológica através do uso da imunoterapia, sendo uma nova ferramenta para auxiliar no tratamento desses tumores. |