Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teixeira Júnior, Nelson de Jesus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180970
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo mapear e analisar aspectos do interesse pela leitura literária, no Rio de Janeiro do final dos anos 1870, a partir das relações de aproximação e distanciamento entre os conteúdos divulgados pelo jornal O Cruzeiro e aqueles escritos por Machado de Assis em tal suporte. Partiremos do seguinte problema: como os escritos machadianos de 1878, em relação com alguns conteúdos das páginas jornalísticas do Jornal O Cruzeiro, que lhes serviam como suporte, concebia, documental e ficcionalmente, o interesse pela leitura literária do Oitocentos brasileiro e dialogava com seus leitores? Partimos da hipótese de que esses textos machadianos funcionavam como narrativas de passagem em que o leitor era preparado para provar de outras fontes de leitura, testando e formando o seu interesse pela leitura literária. Pretendemos, ainda, refletir acerca das relações entre literatura, jornalismo, ficção e história, tendo como recorte condutor a questão da recepção/leitura, tudo isso por meio da investigação bibliográfica e documental, análise das narrativas, além da reflexão a partir de textos críticos e teóricos que versam sobre a proposta em questão. Para tanto, esta pesquisa fundamentar-se-á em estudos sobre as narrativas de Machado de Assis (1878), o receptor/leitor, a recepção/leitura, o Oitocentos brasileiro e, a todo instante, recorrer-se-á aos estudos sobre o leitor implícito de Wolfgang Iser (1999), o leitor modelo de Umberto Eco (1986), o público indicado por Pierre Bourdieu (2007), aos horizontes de expectativas organizados por Robert Jauss (2002), às reflexões históricas sobre o leitor expostas por Roger Chartier (1998), aos leitores de Machado de Assis pontuados por Hélio Guimarães (2004), à visão crítica sobre “Notas semanais” sugerida por John Gledson (2008) e Lúcia Granja (2008), ao público leitor do dezenove brasileiro citado por Nelson Werneck Sodré (2004), entre outros. |