“O Anjo das Donzelas”: a construção do comportamento feminino nos contos de Machado de Assis (1858-1878).
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28447 |
Resumo: | No século XIX, os jornais traziam em suas páginas muito mais do que notícias do cotidiano político ou policial. Houve uma época em que contar uma boa história era sinal de boas vendas também. Para isso os arautos contavam com a ajuda de escritores que davam às suas páginas: moda, literatura, educação, moral, etiqueta, afinal nem só de notícias sérias viviam. O lúdico era muito necessário, devido a um público em especial, com um apetite para “a última moda de Paris” - as mulheres. Daí ser responsáveis para atendê-las os romancistas que contratados dos jornais tinham a incumbência de contar boas história e vender muitos jornais. Dentre as técnicas de narrativa utilizadas, havia o conto, a novela, a crônica e o próprio romance. Escritos em capítulos que duravam desde semanas até meses e tinham o objetivo de prender os seus leitores. Dentre esses estilos que muito habitaram os jornais nas duas metades do século XIX, o conto foi especial, pois que conseguiu se firmar por estas terras através de escritores como Machado de Assis. Focamos nossa discussão em torno da construção do comportamento feminino nos contos de Machado de Assis e como ele utilizava-se dos contos para sublevar as práticas dentro do cotidiano carioca, durante o período conhecido como sua fase romântica - 1858 a 1878 e como, essa construção, sublevava a educação estabelecida por regras e normas do “bom tom”. |