Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Nomiso, Cecília Massako |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217531
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Resumo: |
O multiculturalismo consta das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017) na etapa da Educação Infantil, porém a sua abordagem ainda ocorre de forma desigual no ambiente escolar. Estariam os ambientes escolares permitindo a expressão da multiculturalidade e consequentemente, das culturas além das indígenas, quilombolas ou africanas previstas nos documentos oficiais de educação? Os saberes e costumes que as crianças trazem de casa têm sido valorizados e explorados pelos professores? Há abertura para se trabalhar a cultura japonesa em uma cidade com centenas de descendentes nipônicos? Nesse contexto o objetivo geral da pesquisa foi possibilitar práticas pedagógicas e ações lúdicas no processo de socialização na primeira infância apresentando elementos da cultura japonesa por meio das perspectivas da cultura Japonesa aos educadores e às crianças. Contudo, com a necessidade de isolamento social causada pelo Covid-19 alteramos o público-alvo para os educadores devido à falta de acesso às crianças. Assim, por meio de uma pesquisa qualitativa em um estudo de caso (YIN, 2005), verificamos como ocorre a articulação do multiculturalismo nas escolas municipais de Educação Infantil de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Empregando formulários online levantamos dados sobre as práticas de 31 docentes e constatamos que a cultura em questão não era apresentada por eles devido à falta de conhecimento e não pela falta de interesse. Dessa forma, planejamos uma proposta de ação para apresentar e produzir alguns elementos nipônicos como o kawariehon e o kamishibai, recursos lúdicos ensinados pelos sensei da JICA durante o curso de formação continuada realizado pela pesquisadora no Japão em 2018. O contato com diferentes culturas possibilita o conhecimento e a identificação do indivíduo com origens identitárias perdidas no decorrer do processo de colonização e construção do país, anteriormente reprimidos e proibidos pela cultura ocidental europeia que atualmente, persiste como herança cultural de um país miscigenado. Por meio de curso e oficinas por meio suportes digitais, o presente trabalho propôs a apresentação da cultura japonesa a 31 educadores atuantes em 13 unidades escolares distintas, em formação online. Ao final do curso de formação, obtivemos resultados que apontaram a relevância de se apresentar elementos culturais capazes de auxiliar na formação identitária de um grupo, mas que também poderá ser utilizado para incluir as diversas culturas que formam nosso Brasil por meio de objetos lúdicos e criativos para as crianças. |
