Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Laís Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210846
|
Resumo: |
Essa dissertação foi dividida em dois artigos (estudo A e estudo B) e discute papel da Orientação Profissional (OP) na inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade e dependência de substâncias psicoativas (DSPA). No estudo A, foi realizada uma revisão sistemática de literatura acerca de intervenções de OP com populações em vulnerabilidade e/ou dependência de substâncias psicoativas, pesquisando-se artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020 nas bases de dados PubMed, Cochrane e no Portal de Periódicos da Capes. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 4 artigos para análise. Foram obtidos como principais resultados a constatação de que considerar a história de vida e habilidades das pessoas em vulnerabilidade por meio de processos que discutam projeto de vida e escolhas é fundamental para redução de fatores de vulnerabilidade, ampliação de possibilidades de vida e promoção de saúde psíquica. Constata-se também que poucos estudos se direcionam ao trabalho com pessoas em situação de vulnerabilidade e que esta é uma área de estudos a ser mais bem explorada no campo da OP. O segundo estudo, por sua vez, apresenta e discute o processo e os resultados de uma pesquisa-ação, que consistiu na aplicação e avaliação de um processo de OP grupal com mulheres internadas em tratamento para DSPA. Para avaliação desse processo de 10 encontros grupais e para caracterização da amostra, foram aplicados um questionário sociodemográfico, o instrumento WHOQOL Abreviado – Versão em Português e questionários semiestruturados com perguntas acerca dos conhecimentos das participantes sobre OP e sobre si mesmas. Estes últimos foram aplicados no início, metade e final do processo, afim de que observassem mudanças nas respostas dadas. O questionário sociodemográfico nos permitiu caracterizar a amostra como predominantemente de mulheres pretas e pardas, de baixa renda ou sem renda familiar, com uma média de idade de 38,13 anos. Os escores do WHOQOL indicaram melhora em alguns aspectos da qualidade de vida das participantes na segunda aplicação, o que pôde ser visto como resultado de mudanças geradas pela OP em suas vidas cotidianas. Observou-se que, durante a intervenção, houve um aprendizado gradual e cumulativo sobre a OP e o que ela pode proporcionar, além da ampliação de autoconhecimento, o que incluiu o reconhecimento de habilidades, gostos e critérios de escolha. Em ambos os estudos são indicadas tendências e perspectivas, apresentando possibilidades de ação em OP. |