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Estudo do potencial antifúngico de compostos de coordenação de Ag (I) não incorporados e incorporados em sistema nanotecnológico de liberação de fármacos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fortunato, Giovanna Capaldi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193010
Resumo: O aumento de linhagens resistentes aos medicamentos utilizados nos tratamentos clínicos, configuram a principal razão dos casos de falhas das terapias antifúngicas existentes. Neste sentido, novos compostos como os complexos de Ag(I) têm sido testadas contra Candida sp. A literatura tem demonstrado, que o uso de compostos de coordenação de Ag(I) frente as linhagens fúngicas são promissores no que se refere ao potencial antifúngico. Todavia, os complexos são insolúveis em água, necessitando de recursos nanotecnológicos para sua veiculação. Sistemas nanoestruturados baseados em lipídios tem sido empregado com o objetivo de promover a melhora da performance farmacológica dos mesmos. Este estudo propõe avaliar o potencial antifúngico de compostos de coordenação de Ag(I) incorporados e não incorporados em um sistema lipídico nanoestruturado, voltando-se ao controle de espécies de Candida. Foi desenvolvido um sistema de liberação de fármacos (nanoemulsão lipídica – NL) seguido da caracterização físico-química dos sistemas (dispersão de luz dinâmica, Microscopia Eletrônica de Transmissão e ensaios reológicos). A atividade antifúngica dos compostos,CCP1.[Ag(PhTSC∙HCl)2](NO3)∙H2O,CCP2.[Ag(HTSC∙HCl)2](NO3)∙H2O,,CCP3.[Ag(PhTSC∙HCl)2](Cl)∙H2O e CCP4.[Ag(HTSC∙HCl)2](Cl)∙H2O (não incorporado) frente as linhagens de C. albicans ATCC10231, C. glabrata ATCC2001, C. krusei, ATCC6258, C. parapsilosis ATCC22019 e C.tropicalis, ATCC750, foram avaliadas por determinação da concentração inibitória mínima (CIM) pelo método de microdiluição. Além disso foi realizado o ensaio de concentração fungicida mínima, que permitiu avaliar a capacidade de crescimento fúngico decorrido 48 horas de incubação a 37ºC. Os ensaios foram realizados por metodologias in vitro, a fim de elucidar o perfil antifúngico, dando destaque aos resultados referentes ao composto 1. [Ag(PhTSC∙HCl)2](NO3)∙H2O (CCP1), o qual, apresentou CIM de 3,9 μg/mL e CFM de 7,8 μg/mL para Candida albicans. Adicionalmente foi realizado e ensaio de biofilme em formação, e biofilmes maduros em ensaios de 48h e 72h, os quais obtiveram inibição de 100% a 2000μg/mL para o CCP1. Ainda foram realizados ensaios de sorbitol e ergosterol os quais sugerem que o CCP1 possa atuar na biossíntese de parede celular, bem como, na permeação de íons na membrana fúngica. O ensaio de mutagenicidade revelou que que não há índices mutagênicos significantes para o composto [Ag(PhTSC∙HCl)2](NO3)∙H2O carreado em nanoemulsão lipídica (CCPNL1). O ensaio tóxico agudo em modelo de G. mellonella revelou que em concentrações que variaram de 5 mg/kg a 100 mg/kg foi atóxica, visto que, a sobrevida larval foi de 100% nas condições avaliadas.