Estudo dacriocistográfico e tomográfico da via lacrimal excretora de cães portadores de epífora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vieira, Nívea de Mattos Góes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89152
Resumo: O mecanismo de drenagem lacrimal do cão não é totalmente conhecido. Afecções do sistema nasolacrimal no cão podem ser congênitas ou adquiridas, e são causadas pela ausência de patência ou por processos inflamatórios. A propedêutica da via lacrimal excretora é importante para identificar a causa da epífora. Pelo exame de Radiografia (R-X) e da Tomografia Computadorizada (TC), obtêm-se imagens da trajetória, conformação, tortuosidades e anormalidades do ducto lacrimonasal (DLN). O estudo tomográfico permite análise minuciosa, quando comparada à técnica radiográfica contrastada, que sofre interferência de estruturas ósseas regionais. A principal vantagem da TC sobre outros métodos de diagnóstico por imagem consiste em detectar lesões ósseas. O objetivo deste estudo foi correlacionara presença de epífora em cães de diferentes raça, pelagem, sexo, idade, peso, intensidade da mancha lacrimal e as alterações do ducto lacrimonasal vistas ao exame DCG e com TC, ambos com o uso de contraste iodado. Foram utilizados 20 cães, de raças e pelagens variadas, machos e fêmeas, com pesos entre 01 e 20 kg, de 0 a 08 anos de idade, todos apresentando epífora crônica. Foram utilizados, como grupo controle, 15 cães, sem alterações clínicas de drenagem, de raças e pelagens variadas, machos e fêmeas, com pesos entre 01 e 20 kg, de 0 a 08 anos. Esses animais também foram submetidos à radiografia, seguida de tomografia computadorizada, ambas sob técnicas contrastadas. Com os resultados obtidos, concluiu-se que: os cães da raça poodle, de pelagem clara e pequeno porte, jovens e adultos jovens, com epífora moderada foram os mais acometidos pela mancha lacrimal; dilatações também podem ser observadas em alguns cães sem sinal clínico da afecção; comunicação do ducto lacrimonasal com o seio nasal não indica alteração causadora de epífora...