Estresse hídrico e osmocondicionamento de sementes de espécies e híbridos de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Justus, Rafael Aranha Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115899
Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do estresse hídrico sobre a germinação de sementes de seis espécies (Eucalyptus brassiana, E. camaldulensis, E. grandis, E. pellita, E. resinifera e E. urophylla) e quatro híbridos (E. brassiana x E. pellita, E. brassiana x E. tereticornis, E. grandis x E. camaldulensis e E. grandis x E. urophylla) de eucalipto, submetendo-os a seis potenciais hídricos (0, -0,2, -0,4, -0,6, -0,8 e -1,0 MPa) simulados por soluções aquosas de polietilenoglicol 6000 (PEG 6000). Pretendeu-se também avaliar o efeito do condicionamento osmótico de sementes sobre a porcentagem, velocidade de emergência em viveiro, sobre o desenvolvimento de mudas e sobre a possível indução de maior tolerância dessas mudas ao déficit hídrico, em casa de vegetação. Os experimentos realizados no laboratório e em viveiro foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente ao acaso, e o realizado na casa de vegetação foi conduzido em blocos ao acaso. Os dados foram submetidos a análise de variância com comparação de médias pelo teste de Tukey e análise de regressão. Observou-se que o aumento da restrição hídrica afeta de forma diferenciada a germinação das espécies e híbridos de eucalipto, sendo E. brassiana x E. tereticornis, E. grandis x E. camaldulensis e E. resinífera os mais tolerantes à deficiência hídrica. O osmocondicionamento proporcionou o aumento na velocidade de emergência de E. brassiana x E pellita e E. brassiana x E. tereticornis, mas prejudicou a emergência de E. grandis x E. camaldulensis e de E. urophylla x E. grandis. Na etapa realizada na casa de vegetação o osmocondicionamento resultou na diminuição da média da altura das mudas de E. resinifera, E. grandis e E. grandis x E. camaldulensis, e no aumento da média desse caráter em E. brassiana x E pellita. Não houve diferença no período de sobrevivência das mudas provenientes de sementes osmocondicionadas e ...