Influência da terapia pré-natal com betametasona sobre o desenvolvimeto da prole, do nascimento à vida adulta reprodutiva, em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Piffer, Renata Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102648
Resumo: A corticoterapia vem sendo muito utilizada na prática obstétrica, em gestantes com risco de parto prematuro, no intuito de promover a aceleração da maturidade pulmonar fetal. Entretanto, altos níveis de corticosteróides podem interferir com o pico de testosterona perinatal, importante para a diferenciação sexual do hipotálamo. Este processo é mediado por hormônios gonadais durante o período perinatal e responsável pelas diferenças fisiológicas, morfológicas, comportamentais e neuroanatômicas entre machos e fêmeas adultos. O hipotálamo de mamíferos, antes da diferenciação sexual, está organizado do tipo feminino . No macho, o hipotálamo precisa ser masculinizado e defeminizado para que apareça o padrão tônico de secreção de gonadotrofinas e o comportamento de monta. Desta maneira, objetivouse investigar através de parâmetros reprodutivos, metabólicos, farmacológicos e de biologia molecular, possíveis alterações resultantes da terapia com betametasona no período pré-natal em ratos, avaliando o desenvolvimento dos descendentes machos, do nascimento até a vida adulta reprodutiva. Ratas Wistar prenhes receberam 0,1mg/kg de betametasona (grupo Betametasona) ou salina (grupo Controle) no 12º, 13º, 18º e 19º dias de prenhez (IM). A exposição pré-natal à betametasona reduziu ao nascer a massa corporal e a distância anogenital; o peso úmido da glândula adrenal e a corticosterona plasmática também estavam reduzidos ao nascer em relação ao grupo Controle, indicando comprometimento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. No entanto, esta terapia não alterou o desenvolvimento físico da prole, exceto pelo atraso na descida testicular. Na vida adulta, a exposição pré-natal à betametasona reduziu o peso úmido do testículo e da secreção da vesícula seminal, bem como a...