Conservação de goiaba ‘Pedro Sato’ utilizando recobrimentos à base de hidroxipropil metil celulose e cera de abelha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Formiga, Anderson dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181657
Resumo: As goiabas são frutas tropicais e climatéricas, de curto período de conservação pós-colheita à temperatura ambiente. Com o objetivo de prolongar a vida útil de goiabas ‘Pedro Sato’, avaliou-se o efeito de recobrimentos comestíveis a base de hidroxipropil metil celulose (HPMC) e de cera de abelha (CA) nas concentrações de 10%, 20% e 40%, e com concentrações de 8% (cap. 2) e 6% (cap. 3) de sólidos totais, em goiabas armazenadas por oito dias a 21-22 °C. No 1° experimento (cap. 2), o HPMC+CA formaram uma atmosfera modificada ao redor dos frutos provocando um retardamento do processo de amadurecimento das goiabas. Os frutos com recobrimento apresentaram redução na perda de massa, manutenção da coloração verde e maior firmeza. O tratamento com HPMC+20% CA foi o que apresentou os melhores resultados na manutenção da qualidade dos frutos, apresentando aos oito dias características físico-químicas comparáveis aos frutos controle no segundo dia de armazenamento, representando um ganho de seis dias, na vida de prateleira das goiabas ‘Pedro Sato’. No 2° experimento (cap. 3), o HPMC+CA reduziu a taxa respiratória, inibiu a síntese de etileno e retardou o processo de amadurecimento dos frutos. O tratamento com HPMC+20% CA também foi o que apresentou os melhores resultados na manutenção da qualidade dos frutos, reduzindo a atividade da enzima Poligalacturonase e atrasando o amadurecimento das goiabas ‘Pedro Sato’ sem promover a atividade da enzima Álcool desidrogenase e consequentemente a fermentação dos frutos.