Análise histológica de defeitos ósseos preenchidos com biomateriais e associados a implantes osseointegrados. Estudo em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mantovani Junior, Milton [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96180
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar histologicamente o efeito da quitosana e do biovidro colocados em defeitos ósseos críticos criados em mandíbulas de cães e associados a implantes osseointegráveis. Para isso, foram utilizados 8 cães adultos jovens e sem raça definida, que foram submetidos às exodontias dos terceiros e quartos pré-molares inferiores, bilateralmente. Após 12 semanas, nos locais das exodontias, foram instalados 2 implantes de Ticp de 3,3 x 10 mm, e em seguida criados defeitos ósseos cilíndricos com 4 mm de diâmetro por 5 mm de profundidade na região vestibular de cada implante. Os 8 animais foram divididos em 4 grupos, a saber: Grupo I - Controle negativo (Coágulo sanguíneo), Grupo II - Defeito preenchido com osso autógeno, Grupo III - Defeito preenchido com Biovidro e Grupo IV - Defeito preenchido gel de quitosana. Foram realizadas biópsias ósseas aos 15 e aos 90 dias, num total de 4 biópsias por biomaterial/período, que foram processadas e avaliadas através de análise histológica descritiva. Como resultado, observou-se aos 15 dias formação de tecido fibroso no grupo controle, e nos grupos tratados com osso autógeno, quitosana e biovidro, observouse neoformação óssea com padrão denso e espaços medulares preenchidos com tecido fibroso, de forma e tamanhos variáveis, com trabéculas ósseas compactas. Aos 90 dias, observou-se a maturação do osso neoformado nesses três grupos. No grupo III (Biovidro), aos 90 dias observa-se presença de biomaterial. No grupo IV, na grande maioria dos espécimes, houve degradação do biomaterial.