Emprego da tomografia computadorizada na detecção de alterações das adrenais em doentes com tuberculose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Yamashita, Seizo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89981
Resumo: A Tomografia Computadorizada (TC) tem um importante valor na avaliação de pacientes com suspeita de patologias na glândula adrenal. A avaliação com exames por imagem da adrenal é importante em pacientes com e sem evidência clínica e bioquímica de distúrbios da função deste órgão. Neste estudo foram avaliadas, pela Tomografia Computadorizada, as adrenais em indivíduos sem tuberculose (G1) e com tuberculose (G2). A dimensão ântero-posterior, a espessura, e o comprimento das adrenais foram comparados em G1 e G2. Foi também avaliada a duração da doença com a ocorrência de alteração morfológica em G2, a distribuição segundo o sexo e idade em G1 e G2 e cor da pele em G1 e G2. Neste estudo, houve diferença nas dimensões ântero-posterior e espessura da adrenal direita entre G1 e G2, sendo G1 > G2. Observou-se uma maior ocorrência do sexo masculino e de indivíduos de pele branca em G2, e uma diferença de idade entre G1 e G2, sendo esta maior em G1 e um predomínio de brancos em G1 e G2. Não houve associação entre a duração da doença e a ocorrência de alteração morfológica em G2. Uma maior ocorrência de aumento das adrenais foi observada em G2. Os principais achados pela Tomografia Computadorizada nos pacientes com tuberculose foram o aumento da adrenal sem calcificação, o aumento da adrenal com calcificação puntiforme, e calcificação de aspecto residual da adrenal. A informação morfológica fornecida pela Tomografia Computadorizada, ainda que não nos permita um diagnóstico definitivo, pode ajudar de forma importante no diagnóstico da etiologia da insuficiência primária da adrenal.