Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Machado, Joana Cruz Marangon [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88110
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Resumo: |
A Infiltração gordurosa hepática (IGH) ou esteatose hepática (EH) não é condição benigna na medida em que muitos pacientes, além de acúmulo de gordura nos hepatócitos, desenvolvem alterações necro-inflamatórias do fígado e apresentam evidências de injúria hepatocelular chamada de esteatohepatite, cerca de 20% destes pacientes evoluem para cirrose 1. A IGH é identificada por biópsias e estudos de imagem. Quando a infiltração gordurosa tem distribuição focal ou o fígado esteatótico tem áreas poupadas podem simular pseudotumores. A análise da tomografia computadorizada (TC) tem a característica de baixa atenuação da gordura em relação ao parênquima hepático normal. A quimioterapia pode ser causa de IGH e neste trabalho estudamos a IGH em pacientes em tratamento com quimoterápicos para linfoma. Os linfomas são doenças malignas originárias de proliferação sem controle de células linfáticas, a incidência anual de Linfoma é de 12 a 19 casos por 100.000 pessoas e o tratamento se baseia predominantemente em esquemas de quimioterapia. Não existe até o momento trabalho que avalie aspectos da IGH e que os relacione aos esquemas de quimioterapia para linfoma. Este estudo tem por objetivo avaliar e caracterizar a IGH, através da TC de abdome sem contraste, associada ao uso de esquemas quimioterápicos para !infoma. Casuística e Métodos: 115 prontuários de pacientes com diagnóstico de linfoma e suas respectivas tomografias de abdome foram revisados. As tomografias analisadas foram aquelas realizadas antes, durante e após o início da quimioterapia, acompanhando a progressão da esteatose hepática no decorrer dos ciclos de quimioterapia. Os tipos de esquema de quimioterapia, número de ciclos e esquemas, exames laboratoriais foram caracterizados e discutidos. Resultados: A incidência de IGH entre os pacientes estudados foi 27,8%... |