Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Buso, Daniel Sartore [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94715
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Resumo: |
Milhões de pessoas são mordidas por cães todos os anos no Brasil e no mundo. Por meio de uma análise de casos e de um estudo caso-controle, objetivou-se caracterizar as agressões caninas e estabelecer fatores de risco para a ocorrência de agressões caninas a pessoas no Município de Araçatuba, SP. Foi realizado o teste qui-quadrado para variáveis categóricas e o teste t para variáveis numéricas, seguidos da análise estatística de Regressão Logística Binária, estabelecendo-se então o “Odds ratio” (OR) para determinadas variáveis. A maioria dos cães (71%) foi recebida como presente, sendo a busca por companhia o principal motivo de aquisição. Entre as vítimas, houve predomínio do sexo masculino em crianças e do sexo feminino em idosos. O cão agressor ter escapado (18,7%) foi a principal situação envolvida nas agressões. Consideraram-se fatores de risco o número de crianças do domicílio (OR = 1,70; IC 95% 1,03-2,82), o sexo do cão (machos, OR = 3,08; IC 95% 1,41-6,73), o estado reprodutivo (não esterilizados, OR = 4,28; IC 95% 1,05-17,45), o recebimento do animal como presente (OR = 3,99; IC 95% 1,85-8,64), a aquisição para proteção do domicílio (OR = 9,23; IC 95% 2,25-37,81) e a número de situações resultantes em agressividade (OR = 1,35; IC 95% 1,16-1,57). O número de adultos no domicílio (OR=0,65; IC 95% 0,47-0,91) foi associado negativamente à ocorrência de mordeduras. Foi possível equacionara influência conjunta de tais variáveis sobre a probabilidade de ocorrência de agressão. Estes resultados permitem que se estabeleçam programas preventivos e de posse responsável para agressões visando esclarecer sobre formas mais seguras de interação com cães, sobre os riscos e como evitá-los |