Aspiração folicular videolaparoscópica em ovelhas recém-desmamadas submetidas à estimulação ovariana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Teixeira, Pedro Paulo Maia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105891
Resumo: O objetivo deste trabalho foi descrever uma técnica de aspiração folicular por videolaparoscopia (LOPU), estabelecendo um protocolo de estimulação ovariana para ovelhas recém-desmamadas. Utilizou-se 36 ovelhas de 4 à 8 semanas de idade, submetidas a um protocolo curto de progestágeno para induzir onda folicular, associado à estimulação ovariana pela administração de 300 UI de eCG e ao emprego de FSH, de acordo com cada grupo experimental: dois grupos controles (GCN - sem tratamento e GCI – com somente protocolo de indução de onda folicular); grupos com aplicação de 80 mg de FSH (G80U - 80 mg de FSH em dose única; G80M - 4 administrações de 20 mg); e grupos que com a aplicação de 160 mg de FSH, administrado de modo similar ao descrito para os grupos de 80 mg, contudo, com o volume duplicado (G160U e G160M). Procedeu-se aspiração folicular por videolaparoscopia, realizando avaliações qualitativa e quantitativa dos oócitos recuperados, além da maturação oocitária. O transcirúrgico foi dividido em etapas intraoperatórias e também observação de comportamento sugestivo à desconforto doloroso, além da dosagem sérica de fibrinogênio. O tempo cirúrgico médio foi de 24,3±5,2 min., e com poucas intercorrências. Os dados relativos à observação de dor e das concentrações séricas de fibrinogênio não foram significativos em relação ao basal (p>0,05). O número de oócitos recuperados para os GCN, GCI, G80U, G80M, G160U e G160M foram de 1,1±1,6, 1,1±1,8, 4,6±3,2, 2,2±0,8, 5,8±3,1 e 3,0±2,0, respectivamente. Já o percentual de oócitos viáveis para cada grupo foi de 57,0%, 14,2%, 51,7%, 18,0%, 70,2% e 33,3%, concomitantemente. Destacando que o G160U apresentou melhor resultados na MIV. Concluiu-se que o protocolo do G160U apresentou melhores resultados, verificando que este já apresenta viabilidade comercial