Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Mayara Camargo Fogaça de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204614
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Resumo: |
O ano de 1936 foi decisivo para o escritor Graciliano Ramos: houve a publicação de seu terceiro romance, Angústia, e sua prisão em decorrência da política autoritária do regime de Getúlio Vargas. O romance trouxe a introspecção como elemento pungente de sua estrutura narrativa, pontuando outras perspectivas para os romances vindouros do autor e da literatura brasileira como um todo. Tais técnicas de composição foram aplicadas, de diferentes maneiras, nos romances S. Bernardo (1934) e Vidas secas (1938) também de autoria de Graciliano. Considerando a densidade da subjetividade em Angústia (1936), que se coloca em uma posição intermediária entre os outros romances dentro da cronologia do autor, torna-se oportuno avaliar a maneira pela qual a crítica literária lidou com o elemento fortemente psicológico. A partir do ensaio “Ficção e confissão”, de Antonio Candido, em que o crítico considera a trama como “gordurosa” e “sufocante” ao mesmo tempo em que exalta a grandiosa complexidade psicológica do romance, busca-se estabelecer um diálogo com outros textos críticos e com a própria análise de Angústia, além de considerar o contexto político e o mercado editorial dos anos 1930, para pensar a recepção crítica como um fator determinante à consolidação de Graciliano Ramos como escritor de grande prestígio na literatura brasileira. |