Utilização de um mutante atenuado de Salmonella enterica subesp. enterica sorovar GALLINARUM cobS cbiA para proteção de aves contra a infecção por Salmonella enterica subesp. enterica sorovares GALLINARUM E ENTERITIDIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Penha Filho, Rafael Antonio Casarin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95949
Resumo: Salmonella Gallinarum (SG) causa o Tifo Aviário, uma doença caracterizada por alta mortalidade e morbidade em aves. Salmonella Enteritidis (SE) é uma salmonela paratífica, capaz de acometer aves e mamíferos. Carne de aves e ovos são as principais fontes de transmissão de SE, causando doença transmitida por alimentos em humanos. O controle destas bactérias nas criações avícolas é feito através da combinação de medidas sanitárias e a vacinação das aves. As vacinas vivas mostram-se melhores do que as inativadas para combater esses sorotipos, no entanto, a proteção contra SE, é parcial. A cepa SG cobS cbiA é incapaz de sintetizar vitamina B12. A ausência dessa substância prejudicou a sobrevivência da bactéria no organismo parasitado, causando atenuação na virulência. Neste trabalho, foram avaliadas a mortalidade e a infecção sistêmica causadas por SG cobS cbiA em comparação com uma cepa selvagem de SG. Também foi avaliado seu potencial vacinal contra SG e SE em aves de postura e sua utilização para impedir a colonização cecal por SE em pintinhos de corte de um dia. As aves de postura foram vacinadas com uma dose aos cinco dias, ou com duas doses aos cinco e vinte e cinco dias de vida e foram desafiadas com as respectivas cepas de SG e SE aos 45 dias de vida. As aves que receberam tanto uma quanto duas doses da cepa vacinal foram parcialmente protegidas contra SG. A proteção contra SE foi significativa no grupo de aves que recebeu duas doses de SG cobS cbiA. Porém, a inoculação de SG cobS cbiA em pintinhos com um dia de vida não impediu a colonização do ceco por SE. A cepa SG cobS cbiA demonstrou ter potencial vacinal contra SG e SE.