Identificação criminal de espécies da fauna silvestre por DNA mitocondrial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tremori, Tália Missen [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154801
Resumo: O tráfico, contrabando e comércio ilegal de animais é a quarta atividade ilícita mais comum no mundo, colocando em risco a extinção de diversas espécies. Além disso, o comércio ilegal de animais silvestres pode ser meio de veiculação de enfermidades, principalmente de caráter zoonótico, ao serem transportadas por animais. O trabalho tem por objetivo identificar espécies de animais da fauna silvestre através do DNA mitocondrial (mtDNA), tricologia e determinar a prevalência de Trypanosoma cruzi agente etiológico da enfermidade de Chagas, uma Enfermidade Tropical Negligenciada (NTD), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram coletadas amostras de tecido muscular, pele, sangue e pelos em animais oriundos de apreensões no território brasileiro. Para a identificação genética, foi sequenciada uma região conservada do mtDNA de aproximadamente 600 pares de bases e comparados com o banco de dados genético Barcode of Life Database (BOLD). A identificação por pelos foi realizada através de análise comparada e o diagnóstico T. cruzi através da técnica Loop-mediated Isothermal Amplification (LAMP), uma técnica rápida, barata e sensível. Foram identificados animais das espécies Dasypus sp., Mazama gouazoubira, Pantera onca, Cerdocyon thous, Tamandua tetradactyla, Didelphis aurita, Puma concolor, Myoprocta sp., Cavia sp., Galictis cuja; através do sequenciamento genético do mtDNA e as espécies Alouatta sp., Ozotoceros bezoarticus, Sylvilagus brasiliensis, Didelphis albiventris, Panthera onca, Puma concolor, Myrmecophaga tridactyla, Leopardus tigrinus, Dasyprocta sp.; por meio da morfologia dos pelos, verificou-se que a associação das técnicas é uma potencial ferramenta para a identificação de espécies. Com relação ao diagnóstico por meio de LAMP,verificou-se positividade de 50% (25/50) das amostras, sendo potenciais reservatórios do parasita T. cruzi.