A dialética entre arte e política na filosofia de Herbert Marcuse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sene, Vinícius França de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/146690
Resumo: Emerge, da inquietação por pesquisar a dialética entre arte e política, na obra de Herbert Marcuse, a presente dissertação. Entende-se que as divergências entre estética e política assimilem alterações, ao longo de seu percurso filosófico; interessa-nos, pois, inicialmente, investigar a importância da dialética e o seu poder de negatividade, cujo conceito marca-se por raízes hegelianas e marxianas. Haja vista a compreensão do conceito de negatividade, o filósofo projeta a necessidade de transformação: tanto da subjetividade humana, como – e por consequência – da sociedade. Marcuse infere, observada a temática sobredita, que, mediante o desenvolvimento racional do aparato técnico-científico, os homens consolidam as condições para tais mudanças; espera-se, todavia, deles, que tenham consciência da referida necessidade, a fim de que os mecanismos sejam aplicados no plano da realidade. A alteração na relação homem-trabalho, portanto, bem como o desenvolvimento da nova sensibilidade possibilitarão a conquista da emancipação e, por meio desta, torna-se real a chance de transformação.