Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Lucilene Ferreira de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89813
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Resumo: |
A Amazônia, durante toda a sua história, teve como principal via de transporte a rede fluvial. A construção da rodovia BR-364 representou um marco para a região, visto que propiciou, a partir de então, o acesso às demais regiões brasileiras via terrestre. Propiciou a vinda de muitos migrantes de diversas partes do Brasil em direção à Amazônia. A Ponta do Abunã é uma das áreas que tem sua construção desde os períodos áureos da borracha amazônica, ainda no século XIX, mas que tem a chegada de um fluxo maior de migrantes principalmente a partir no final da década de 1970, acompanhando a construção da BR-364. A área até então é tida como pertencente ao Estado do Acre, pelo menos por parte deste Estado e da população que passa a residir naquela localidade. A indefinição quanto a que unidade federativa pertencia e tinha que se submeter, criou alguns problemas de ordem prática, como a questão de horários, já que o Estado acreano encontra-se uma hora a menos de diferença com o Estado de Rondônia. Na década de 1980 começam as discussões sobre a possessão da área, de um lado o Acre, do outro Rondônia. Passados cerca de dez anos, após algumas averiguações, foi decidido judicialmente que aquele território sempre pertenceu a Rondônia e que o Acre deveria retirar todos os órgãos instalados na localidade. Mesmo com a decisão, a relação com o Acre continuou, principalmente devido à maior proximidade geográfica, já que a Ponta do Abunã encontra-se mais distante da cidade de Porto Velho, além da existência de uma barreira geográfica - o Rio Madeira. Daí, analisar o território e as identidades que se produzem e se forjam nele são importantes para compreendermos como na Ponta do Abunã, ao longo de sua história, têm sido produzidas identidades territoriais. |