Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Mirlei Fachini Vicente [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104318
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Resumo: |
A idéia central do trabalho foi avaliar os processos recentes de modernização no Sudoeste da Amazônia (estados de Rondônia e Acre) que, em sua face geográfica mais direta, foram reconhecidos como um processo de atualização do território. O que denominamos atualização do território se dá, de modo geral, com a instalação de novas infra-estruturas com vistas a tornar o território apto e competitivo para um trabalho “moderno”, sobretudo aquele trabalho que interessa a lugares e agentes externos. Por ocorrer deste modo, os esforços históricos de modernização do território no sudoeste amazônico ocorrem como processos de modernização em crise, já que os usos territoriais não são orientados para as necessidades próprias do lugar, resultando numa situação antagônica onde, de um lado, ações e agentes impõem um uso corporativo do território endereçado às lógicas externas, e, de outro lado, dialeticamente, agentes hegemonizados realizam atividades simples voltadas para os interesses próprios do lugar. Partindo destes pressupostos, avaliamos as diferentes divisões do trabalho e as diferentes atividades desempenhadas no lugar. Foram avaliadas as políticas que orientam a constituição, no território, de objetos, ações e normas voltados para a atualização das bases produtivas, técnicas e políticas, que aparecem especialmente na agropecuária (a partir de um agronegócio moderno), mas também as atividades urbanas que conhecem atualmente importante readequação (inserção, na região, dos nexos modernos do consumo e das atividades de serviços). De outro lado, e a partir do reconhecimento de que o processo de atualização do território se realiza de forma antagônica e concentrada, avaliamos as atividades e o trabalho considerados não-modernos, com a análise das atividades da agricultura voltada para o consumo local e das atividades... |