O Jogo e a aprendizagem: possibilidades e desafios para o ensino de História afro-brasileira à luz da Pedagogia Histórico-Crítica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/258662 http://lattes.cnpq.br/9136827214018815 |
Resumo: | O ensino de História da África e da cultura afro-brasileira é obrigatório no currículo dos estabelecimentos de ensino da educação básica no Brasil, conforme a Lei 10.639/03 (Brasil, 2003). É possível observar, no entanto, por meio da prática social docente, que existem lacunas no ensino e na aprendizagem sobre a temática. Torna-se urgente abordar a história dos povos negros, que contribuíram sobremaneira para a formação do povo brasileiro, por meio de uma perspectiva histórico-crítica da educação. Nesse sentido, o presente estudo buscou analisar como a utilização do jogo pode contribuir para uma aprendizagem efetiva e crítica da história dos movimentos de resistência à escravidão ocorridos no Brasil, com ênfase no ensino e na aprendizagem da história dos Quilombos, a partir da abordagem da Pedagogia Histórico-Crítica. A metodologia utilizada foi a do materialismo histórico-dialético, que possibilitou uma análise aprofundada da materialidade histórica estudada e do ensino dos conteúdos étnico-raciais. A pesquisa se sustentou em referenciais bibliográficos críticos para a análise documental e, em campo, se inspirou na pesquisa-ação para materializar uma proposta de ensino sustentada na Pedagogia Histórico-Crítica. Concluiu-se que, o objetivo da dissertação foi alcançado, ao possibilitar uma melhor compreensão do jogo para o ensino crítico de História afro-brasileira, promovendo nos estudantes participantes da pesquisa uma percepção da realidade sócio-histórica e da importância da resistência aos sistemas de opressão próprios da sociedade capitalista, além do reconhecimento de seu papel como agentes transformadores. |