Papel de prostaglandinas e leucotrienos sobre as funçoes das células dendrícas em resposta ao Paracoccidioides brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Reginaldo Keller [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93595
Resumo: O fungo Paracoccidioides brasiliensis é o agente etiológico da Paracoccidioidomicose, uma micose sistêmica, endêmica na América Latina. As células dendríticas (DCs) desempenham papel crucial na detecção de patógenos, desencadeamento de uma resposta inicial do hospedeiro, assim como na instrução da resposta imune adaptativa. Mediadores liberados pelas DCs, de uma forma autócrina, modulam as suas funções. Entre esses, destacamos as prostaglandinas e leucotrienos. Assim, avaliamos se DCs humanas produzem PGE2 e LTB4 em resposta ao fungo, a participação de receptores de reconhecimento de padrões moleculares (PRRS) nessa produção, assim como o papel modulador desses eicosanóides sobre a maturação fenotipica dessas células e a produção das citocinas IL-6, IL-10, IL-12, IL-23 e TNF-α. DCs humanas imaturas (CD14- / CD1ahigh / CD83 low) obtidas a partir da diferenciação de monócitos cultivados com GM-CSF e IL-4 (7 dias) liberaram substanciais concentrações de PGE2 e LTB4 que aumentaram significativamente, no caso da PGE2, com incubação com LPS durante 1h, 2h, 4h, 8h, 12h, 18h, 24h ou 48h. No entanto, os níveis de PGE2 e LTB4 foram significativamente inibidos após o desafio com as duas cepas do fungo. Ensaios de bloqueio dos PRRS mostraram que o processo de inibição de PGE2 envolveu o receptor de manose. Adicionalmente, ensaios de fenotipagem mostraram que após o desafio com o fungo, as DCs não alteraram o seu fenótipo de imaturas para o de células maduras. Assim, detectamos uma clara associação entre inibição da produção de PGE2 e LTB4 e a incapacidade do fungo em induzir a maturação de DCs. Ensaios utilizando PGE2 ou LTB4 exógenos confirmaram essa associação. Estas células ainda produzem altos níveis de IL-6...