Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gabriela da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180631
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Resumo: |
Com aumento global da temperatura, compreender como o metabolismo de bovinos se adapta ao estresse térmico, permitirá selecionar animais melhor adaptados ao aumento da temperatura ambiente. Uma das possibilidades é compreender como cada raça responde a esse efeito ambiente. O trabalho objetivou expor ao sol duas raças distintas de bovinos com diferente resistência ao calor e estudar as alterações no metabolismo mitocondrial e comportamental após a exposição ao sol ou não por 60 dias. Foram analisados 23 animais da raça Angus – susceptível ao calor (12 ao sol e 11 sob sombra) e 25 Nelores – tolerantes ao calor (13 ao sol e 12 sob sombra). Após todos os animais passarem por período de adaptação de 60 dias, foram divididos entre os grupos e analisados os parâmetros ambientais (THI, HLI e AHLU), movimentação (por radiotelemetria), concentrações séricas de testosterona e LH por radioimunoensaio, espessura de tecido adiposo subcutâneo por ultrassonografia e atividade enzimática mitocondrial de músculo esquelético do complexo I (NADH oxidoredutase). A atividade mitocondrial foi avaliada em amostras da musculatura do tríceps braquial colhidas por biópsia periodicamente ao longo do experimento. Os parâmetros ambientais caracterizam o desconforto térmico que os animais foram submetidos, principalmente Angus sol com índice de AHLU muito acima de estresse extremo. Os Angus se movimentaram mais que os Nelore durante o período experimental (p<0,05) e os Nelore se movimentaram mais à noite em comparação ao dia (p<0,05). As concentrações de testosterona aumentaram do período de adaptação para o experimento para ambas as raças e tratamentos. Os animais da raça Nelore apresentaram maior depósito de gordura subcutânea que os Angus. A atividade mitocondrial aumentou significativamente do período de adaptação (P0) para o experimento (P1) e não diferiu durante o experimento entre as raça e os tratamentos. Animais endotérmicos mantidos em altas temperaturas respondem com adaptações metabólicas e comportamentais mediante o estresse exposto. Os Nelore se movimentam mais à noite quando a temperatura é mais amena e os Angus durante o dia à procura de conforto térmico. A atividade mitocondrial é aumentada devido a alta demanda de ATP provavelmente em repercussão da necessidade de sinalizar biogênese mitocondrial, reparação celular, movimentação e níveis aumentados de testosterona. |