Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alessandra Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251536
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Resumo: |
As espécies invasoras representam uma grande ameaça aos ecossistemas naturais. As invasões biológicas têm três estágios gerais: introdução, estabelecimento de uma população autossustentável e invasão que espalha a distribuição. O caracol japonês Ovachlamys fulgens foi introduzido em vários países, inclusive no Brasil, e foi avistado pela primeira vez em 2013. Esse estudo foi dividido em dois capitulos, o primeiro com objetivo de avaliar se O. fulgens representa uma espécie invasora no bioma Mata Atlântica, e o segundo sobre a caracterização da invasão de gastrópodes exóticos, e o conjunto de espécies registrados em vegetações arbóreas de diferentes estágios de conservação no bioma Floresta Atlântica. Realizamos uma pesquisa quantitativa de vegetação secundária (10 e 50 anos) e florestas primárias na Reserva Bicudinho-do- brejo, no Sul do Brasil, em 2021–2022. Foram determinadas nove amostras, cada uma com 15 parcelas (50 x 50 cm), para amostragem de serapilheira e três (3 x 3 m) para busca visual, com 1 h/pessoa de observação por parcela. Foram realizadas 135 amostragens de serapilheira e 13,5 h/pessoa de busca visual. Procuramos na serapilheira coletada por gastrópodes vivos e conchas vazias. Registramos dois indivíduos vivos de O. fulgens, um indivíduo vivo da lesma exótica Meghimatium pictum e onze conchas vazias de Beckianum beckianum em vegetação secundária de 10 anos e 50 anos de idade. Nossos resultados não confirmaram O. fulgens como uma espécie invasora na área de estudo, possivelmente devido à interrupção do plantio de mudas, manejo de plantas exóticas e/ou clima subtropical. Contudo o ambiente com vegetação secundária com 10 anos de idade, e maior presença de vegetação exótica, também foi onde prevaleceu a presença de espécies exóticas ou associadas a ambientes antrópicos, talvez pela área apresentar histórico de antropização, e se encontrar mais próxima da sede, permitindo a introdução dessas espécies. Recomendamos a criação de um programa nacional destinado a diagnosticar o estado de invasão destes gastrópodes e a implementação de estratégias de gestão de controlo e erradicação a longo prazo. |