Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Henriques, Marcelo Barbosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106598
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Resumo: |
As variáveis temperatura, salinidade, tempo de exposição ao ar e também a incidência de parasitismo pelo trematódeo Bucephalus sp. foram pesquisadas com o objetivo de avaliar os limites de resistência do mexilhão Perna perna, proveniente de bancos naturais da Baixada Santista, Estado de São Paulo, Brasil. Os exemplares de P. perna foram obtidos em dois bancos naturais do litoral da Baixada Santista: costão da Ilha Urubuqueçaba, divisa entre Santos e São Vicente, local de maior contaminação bacteriológica, um banco mais abrigado dentro da Baía de Santos e costão da Praia do Guaraú em Peruíbe, local mais exposto à ação das ondas e historicamente isento de contaminação. O estudo teve como objetivos específicos: (i) Determinar e comparar a resistência dos mexilhões a altas temperaturas, a baixas salinidades e ao tempo de exposição ao ar, nos dois locais de coleta; (ii) determinar a incidência do parasita trematódeo Bucephalus sp., e seu comprometimento na reprodução. Constatou-se que: (i) Mexilhões provenientes de Urubuqueçaba apresentaram menor resistência a altas temperaturas, a baixas salinidades e ao tempo de exposição ao ar do que animais provenientes de Guaraú; (ii) a ocorrência de parasitismo pelo trematóide Bucephalus sp. foi maior nos mexilhões provenientes de Urubuqueçaba, sendo que os exemplares infestados estavam com as gônadas muito comprometidas, dificultando a identificação do sexo. Estes resultados sugerem que a baixa resistência aos fatores abióticos e ao parasitismo apresentados pelos mexilhões provenientes de Urubuqueçaba pode estar relacionada, entre outros fatores, a maior contaminação bacteriológica existente no local e também pela melhor condição de abrigo e menor exposição à ação das ondas no banco. |