Avaliação dos padrões histopatológicos da pele e imunomarcação de células CD3+ e CD79a+ em cães infectados naturalmente por Leishmania spp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Torres Neto, Rafael [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89274
Resumo: A leishmaniose visceral canina é uma zoonose considerada endêmica em algumas regiões do estado de São Paulo e outras localidades do país. Apesar de ser uma enfermidade sistêmica, no cão, os principais sinais clínicos são dermatológicos. Foram avaliados trinta cães com diagnóstico de leishmaniose pelos exames parasitológico e sorológico, divididos em dois grupos: grupo A com descamação cutânea e grupo B com ulceração cutânea. Os padrões histopatológicos encontrados nos animais pertencentes ao grupo A foram de dermatite perianexial (33,3%), perivascular superficial (6,6%), nodular (6,6%), e as mistas (53,3%), sendo, intersticial/perianexial (12,5%), liquenóide/perivascular superficial e profunda (12,5%), perivascular superficial e profunda/perianexial (12,5%) e perivascular superficial/perianexial (62,5%). Os cães do grupo B apresentaram quadros histopatológicos compatíveis com dermatite perivascular superficial e profunda (33,3%), difusa (20%), perianexial (13,3%), nodular (6,6%), e as mistas (26,6%), representadas por intersticial/perivascular superficial e profunda (25%), nodular/perianexial (25%), fibrosante/perianexial (25%) e perivascular superficial e profunda/perianexial (25%). A presença de formas amastigotas foi observada em 8 (53%) cães com descamação e 7 (47%) com ulceração. A presença de linfócitos T CD3+ foi maior em relação aos linfócitos B CD79a +, tanto nas lesões descamativas como nas ulcerativas (69,5/8,8 e 66,1/14,5, respectivamente). Houve diferença estatística entre a população de células CD3+ e CD79a+ dentro do mesmo padrão dermatológico, o mesmo ocorreu quando se comparou a população de células CD79a+ entre os padrões descamativos e ulcerativos (p<0,05).