Perfil da fluência em tarefa de narrativa oral em indivíduos com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Seno, Marilia Piazzi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89917
Resumo: A síndrome de Down - SD é uma condição que cursa com comprometimento intelectual e alterações de linguagem oral. A fluência da fala é um dos aspectos que se encontra alterado. É comum que os indivíduos com SD apresentem dificuldades para ordenar fatos e narrar acontecimentos. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil da fluência da fala em tarefa de narrativa oral, em indivíduos com SD, comparando os achados entre o próprio grupo e com dados de literatura (MARTINS; ANDRADE, 2008) referentes à fluência em indivíduos com desenvolvimento típico. Os grupos foram pareados por sexo, classe social e QI. Participaram 20 indivíduos com SD, de ambos os sexos, na faixa etária entre 8,1 e 18,9 anos de idade. Para obtenção do QI foi aplicada a Escala Wechsler de Inteligência. A amostra de narrativa oral foi coletada por meio do livro “Frog where are you?” (MAYER,1969) sendo transcrita e analisada segundo proposta do Teste de Linguagem Infantil – ABFW, Área de Fluência (ANDRADE et al., 2004). A análise estatística para comparação entre grupos utilizou o teste não-paramétrico de Mann- Whitney. Tanto as disfluências comuns como as disfluências gagas estiveram presentes na tarefa de narrativa oral de histórias, dos indivíduos com SD. A ocorrência das disfluências comuns foi mais frequente no sexo feminino; sendo que, a variável hesitação, destacou-se entre as demais. A classe social e o quociente de inteligência não interferiram na fluência de fala dos participantes. Não foi observada diferença significativa quanto à ocorrência de disfluência gaga entre o grupo amostral e os valores de normalidade descritos na literatura