Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Reginaldo de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181692
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Resumo: |
Atualmente, devido às mudanças no regime de chuvas, a escassez de água em diversas regiões agrícolas é cada vez mais frequente. Dessa forma, o déficit hídrico se torna uma questão preocupante, especialmente no cultivo da soja, uma das mais importantes espécies agronômicas. Concomitantemente, pesquisas indicam o importante papel do peróxido de hidrogênio (H2O2) como molécula sinalizadora, capaz de induzir respostas de tolerância ao déficit hídrico. Assim, buscamos neste estudo, avaliar as respostas de plantas de soja (Glycine max L.) submetidas ao déficit hídrico após pré-tratamento com concentrações de H2O2 em sementes. Para tal, sementes de soja foram embebidas em concentrações de H2O2 (0, 10, 50, 100 e 200 mM) seguido de secagem e, posteriormente foram submetidas ao estresse osmótico com polietileno glicol (PEG -0,2 MPa) e cloreto de sódio (NaCl -0,2 MPa). Avaliou-se germinação, crescimento, acúmulo de prolina, teor de H2O2 e malondialdeído (MDA) na fase de plântulas. Para as avaliações em planta, as sementes foram embebidas apenas com 10 mM de H2O2 ou água e, condicionadas ao déficit hídrico pela interrupção da irrigação 36 dias após a semeadura. Posteriormente, foi avaliado a umidade do solo, as relações hídricas (teor relativo de água e potencial hídrico foliar), crescimento, acúmulo de prolina, conteúdo de pigmentos, teor de H2O2 e MDA. As avaliações foram realizadas em 4 períodos de estresse (0, 4 e 8 dias de restrição hídrica e, 4 dias de reidratação após o estresse máximo de 8 dias). O pré-tratamento com 10 e 50 mM de H2O2 melhorou a germinação de sementes, crescimento e acúmulo de massa seca das plântulas sob estresse osmótico e salino. Em plantas, com 36 dias, o tratamento com 10 mM de H2O2 promoveu melhorias ao prolongar o tempo para diminuição do potencial hídrico em plantas sob estresse além de induzir o crescimento de raízes em ambas as condições hídricas, porém não evitou a diminuição do crescimento da parte aérea, a redução dos pigmentos e aumento do estresse oxidativo. Dessa forma, demonstramos os efeitos positivos do uso de H2O2 no pré-tratamento de sementes de soja seguido de secagem para induzir tolerância ao déficit hídrico em plântulas. Todavia, em plantas, mais estudos são necessários para compreensão do efeito do H2O2. |