Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Luciane Mastelaro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89326
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Resumo: |
Ganhos econômicos do comércio podem esconder custos ambientais, quando o comércio for baseado na exploração intensiva de recursos naturais e geração de impactos ambientais. Assim, o padrão de comércio pode representar sérias restrições para um desenvolvimento sustentável. Nesta dissertação, analisamos o perfil ambiental da pauta exportadora brasileira, no período de 1990 a 2010, com o objetivo verificar a vulnerabilidade ambiental do comércio. Para tanto, e com base na metodologia aplicada por Schaper (1999), empregamos três grupos de indicadores ambientais, assim definidos por Grossman e Krueger (1995): efeito escala, efeito composição e efeito tecnológico. Aqui, mede-se o efeito escala pelo volume de produtos primários, commodities, intensivos no uso de recursos naturais e o volume de exportação das indústrias ambientalmente sensíveis (de acordo com os critérios estabelecidos por Low e Yeats, 1992). Mensura-se o efeito composição pelo Índice de Especialização das Exportações do Brasil para o mundo, que mostra a contribuição de cada setor (commodities e produtos industriais) para o total das exportações do país. O efeito tecnológico, por sua vez, é mensurado por dois indicadores (baseados em fontes estatísticas da CEPAL): participação das importações de “bens de progresso técnico” no total das importações brasileiras e Índice de Especialização Tecnológica (desenvolvido por Alcorta e Peres, 1998). Como base de dados sobre comércio exterior brasileiro foi utilizado o Aliceweb, sistema de informações sobre comércio exterior da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os resultados corroboram a hipótese de vulnerabilidade ambiental da pauta exportadora brasileira, que continua baseada em produtos primários e industriais intensivos no uso de recursos naturais e com elevado potencial contaminante |