Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kupper, Agnaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183171
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Resumo: |
Introduzido como esporte e apreciado por setores privilegiados da sociedade, o futebol difundiu-se no primeiro quartel do século XX entre as camadas mais populares do Brasil. Apesar da ação repressiva governamental, é provável que a nascente burguesia industrial brasileira tenha observado na prática um elemento também capaz de promover suas marcas, além de disciplinar operários ao promover a ocupação do tempo de lazer dos trabalhadores e impulsionar o gasto de energia dos mesmos com atividades desvinculadas da produção fabril, em plena fase de explosão do movimento operário brasileiro sob forte influência de anarquistas, anarco-sindicalistas e comunistas. A partir da década de 1930, o Estado brasileiro, sob o comando de Getúlio Vargas, conteve as mobilizações promovidas pelos trabalhadores ao enquadrar tanto a classe operária quanto a burguesia industrial sob seu controle; para tanto, um dos elementos utilizados foi o futebol que, além de instrumento de desmobilização política, serviu à edificação de certa identidade nacional, não sem o uso da mídia, em pleno período do Estado Novo (1937-1945). O sucesso do Brasil na Copa de 1938, realizada na França, teria dado consistência às intenções varguistas. Este trabalho analisa como, no Brasil, o futebol ganhou consistência entre populares e trabalhadores, proporcionado por indivíduos e grupos, não sem interesses, e como a base serviu às ações varguistas, não sem devolutivas. |