A escola no cárcere: subjetividades entre as grades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Seidel, Carolina Cunha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151921
Resumo: Esta pesquisa tem o intuito de elucidar os mecanismos de subjetivação desenvolvidos por sujeitos – presos - alunos matriculados em salas de aula instaladas em penitenciárias brasileiras, vinculadas ao programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA. Busca compreender as engrenagens desta instituição no tocante à questão educacional durante o processo de encarceramento acompanhado da escolarização tardia. A partir da voz dos sujeitos em diálogo com os escritos de Foucault, E. Goffman, Masschelein e Simons, nos aproximamos das possibilidades fundadas por esses sujeitos no espaço escolar a partir da construção coletiva e subversiva dos saberes e afetos. Qual o significado da escolarização para esses adultos? Como acontece a Educação de Jovens e Adultos – EJA? Quem são esses sujeitos? Como se veem? Como veem esse retomar de um momento que continha outros significados, outros sentidos? Quais os mecanismos de subjetivação desenvolvidos por esses sujeitos neste contexto especifico? Quais seus desdobramentos? Essas foram algumas das pesquisas que nos ajudaram a desenhar o percurso de pesquisa, criando uma investigação coletiva junto a esses sujeitos, discutindo conceitos filosóficos e assim descobrindo como acontecem os processos citados.