A relação mente-corpo em John Searle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Uzai Junior, Paulo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143454
Resumo: Há mais de três décadas, o filósofo estadunidense John Rogers Searle voltou-se para as questões de filosofia da mente, donde apresenta sua solução para os variados problemas acerca da natureza do mental. Sua primeiro incursão se deu com o livro Intentionality, onde seu principal objetivo não era, num primeiro momento, solucionar problemas referentes a essa questão, mas sim oferecer uma fundamentação conceitual mais sólido para sua teoria dos atos de fala. Contudo, a partir deste livro Searle se volta decisivamente para questões propriamente de filosofia da mente. Um de seus principais focos é a relação entre mente-corpo, onde ele acredita que a solução teórico-cenceitual para tal questão não é tão difícil quanto pensamos. Porém ele não deixa de abordar uma série de outros temas afins que julga de extrema importância na consolidação de seu escopo teórico, tal como o problema da causação mental e a subjetividade humana. Dessa forma, a presente dissertação tem por objetivo principal apresentar, discutir e avaliar criticamente a solução que Searle propõe a esses quatro problemas centrais da filosofia da mente: relação mente-corpo, causação mental, subjetividade e intencionalidade. Os três primeiros capítulos têm por objetivo mostrar como Searle enxerga essas questões, ou seja, o que ele julga estar errado na filosofia da mente e qual seria a solução mais adequada. No capítulo quatro iremos apresentar as principais críticas à solução de John Searle, focando-nos numa abordagem temática. Dessa forma, apresentaremos críticas a esses quatro temas que Searle julga serem essenciais em filosofia da mente e sobre o qual construiu seu naturalismo biológico. Por fim, faremos uma avaliação crítica do que foi apresentado. Com isso iremos analisar qual o peso das críticas feitas à filosofia searlena, o que acreditamos estar correto nela e o que discordamos.