Princípios ergonômicos e o cirurgião dentista: uma avaliação do acadêmico e do profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Nelly Foster [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104201
Resumo: Atualmente, na odontologia, a busca da perfeição faz com que os cirurgiões dentistas não coloquem em prática os princípios ergonômicos. Posições errôneas, falta de alongamentos e pausas, trazem uma série de distúrbios que podem acarretar o afastamento pré-maturo do profissional. O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio de filmagens, os princípios de ergonomia do atendimento odontológico, assim como verificar, por meio de questionários auto-aplicáveis, o conhecimento e aplicação da ergonomia e por fim as queixas de desconforto físico de acadêmicos e profissionais formados. Os resultados das filmagens mostraram que, o profissional não colocou em prática os princípios de ergonomia, sendo observado, principalmente: torção da coluna vertebral para alcançar os instrumentais na posição de 7h ao trabalhar em 9h, auxiliar trabalhando com as pernas cruzadas; não-utilização da mesa auxiliar; levantamento dos ombros do operador, não deixando a linha do antebraço paralela ao chão; e inadequada acomodação do operador sentado no mocho. Os resultados da avaliação com acadêmicos mostraram que, 35% dos entrevistados apresentavam algum tipo de lesão antes de iniciar o curso, e deste total, 67% relataram que houve agravamento destas lesões. Apesar de uma grande maioria dos acadêmicos afirmar ter conhecimento dos princípios de ergonomia (71%) e aplicá-los (75%), 71% nunca realizaram algum tipo de alongamento. Já os profissionais formados a grande maioria (99,1%) relatou ter conhecimento dos princípios de ergonomia, e 80,4% afirmaram aplicá-los, no entanto somente 43% dos profissionais utilizam auxiliar durante os procedimentos. Dos profissionais formados entrevistados, 31,5% afirmaram apresentar DORT, e somente 57% afirmaram fazer algum tipo de alongamento. Portanto, é necessário que tanto o...