Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Blóis, Caio César Corrêa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150039
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Resumo: |
A presente pesquisa visa analisar materiais de biologia pertencentes a dois currículos oficiais do Estado de São Paulo: a Proposta da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP), implementada ao longo da década de 1980, e o “São Paulo Faz Escola”, empreendido desde 2008 na rede pública paulista. O intuito é verificar o compromisso democrático de ambos, já que, apesar de serem empreendidos em contextos diferentes, a pretensão de se formar para a cidadania seria uma característica hegemônica mantida. No entanto, embora a Proposta da CENP tenha essa característica reconhecida, o currículo “São Paulo Faz Escola” estaria sendo visto como um retrocesso enquanto política democratizante. Analisar a produção de discursos em torno da formação democrática dos jovens é de interesse da pesquisa, especialmente em momento no qual mudanças em relação à formação de nível médio estão para ser empreendidas. Como referencial analítico, pautou-se na teorização curricular crítica e na concepção tridimensional do discurso. Na leitura dos materiais, buscou-se compreender a maneira pela qual os currículos oficiais tratam os conflitos, partindo do pressuposto de que os conflitos são essenciais ao regime democrático e, por conseguinte, à formação democrática, cidadã. A abordagem dos conflitos no ensino das áreas científicas tem especial relevância, dado que seriam eles também propulsores de novos conhecimentos. Desse modo, partiu-se da análise da disciplina de biologia para refletir acerca dos sentidos de formação no ensino médio, questionando e complexificando, do ponto de vista disciplinar, o debate acerca da democracia, do currículo e do conflito. Em relação a potencialidade democrática, constatou-se que o currículo “São Paulo Faz Escola” constitui-se num retrocesso diante da redução e esvaziamento dos conflitos em seu discurso, quando comparado à Proposta da CENP. Tais reduções e negações do conflito são lacunas que podem sustentar espaços para ações contra-hegemônicas que visem tornar o currículo escolar mais formativo para a democracia. |