Diabetes distress e atividade física no tratamento do diabetes mellitus tipo 1: revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Magalhães, Larissa Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243622
Resumo: Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica, autoimune, caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose, que necessita de tratamento através de insulina, alimentação adequada, atividade física (AF) e suporte psicológico. Conviver com essa doença crônica requer recursos, autoconhecimento, habilidades técnicas, disposição física e resiliência para lidar com o estresse físico e emocional (Diabetes Distress - DD e Diabetes Burnout - DB) ao longo da vida. Profissionais da saúde e pesquisadores buscam soluções para lidar com o DD e melhorar a qualidade de vida (QV) dessa população. Considerando a dificuldade e a importância do gerenciamento do DD para o bem-estar dessas pessoas, o objetivo geral da pesquisa foi apresentar como a AF (entendida como um dos pilares do tratamento) é considerada nos estudos sobre bem-estar e DD, no contexto da DM1. Através de Revisão Integrativa analisamos os modos como a AF é abordada nos estudos e ampliamos a compreensão dos termos DD e DB. Foram analisados 30 estudos selecionados nas bases de dados Web of Science, Pubmed e Scopus. Os termos DD e DB compartilham semelhanças, mas representam conceitos distintos. Nenhum estudo considerou percepções individuais da prática de AF, tais como: o tipo de atividade, motivação, sensação de prazer, afetividade e socialização. A AF é explorada de maneira superficial, interpretada como um dos marcadores de adesão ao tratamento, sendo desconsiderados seus aspectos psicossociais e variados contextos. As diferentes tecnologias facilitam a convivência com a doença, mas não melhoram significativamente os níveis de DD. Já a qualidade do Apoio Social presente na vida da pessoa em tratamento do DM1 parece influenciar significativamente os níveis de DD.