Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Giovanna da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243444
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Resumo: |
O óxido de grafeno reduzido (rGO) é um material alótropo de carbono que apresenta características estruturais que o torna uma alternativa relevante como suporte de imobilização de anticorpos para a construção de biossensores. A estratégia de construção de imunossensores deve levar em consideração as características da superfície do transdutor (rGO), assim como a do componente biológico (antígeno/anticorpo) imobilizado no material de suporte, principalmente para a manutenção da atividade imunológica dos mesmos juntamente a sua especificidade. Neste trabalho, foram avaliados diferentes métodos de imobilização do anticorpo anti-Enterotoxina Estafilocócica A (anti-SEA), com o intuito de construir um imunossensor para detecção da SEA em amostras de leite. A SEA é uma toxina secretada por Staphylococcus aureus que está associada a intoxicações alimentares decorrentes da ingestão de alimentos contaminados por essa bactéria. Desta forma, utilizando eletrodos de carbono vítreo modificados com rGO e com os agentes de bioconjugação pireno-NHS e EDC-NHS avaliou-se a capacidade de imobilização do anticorpo anti-SEA na superfície do transdutor. A caracterização eletroquímica dos biossensores foi realizada utilizando as técnicas de Voltametria Cíclica (CV), no intervalo de potencial de - 0,3 V a + 0,9 V vs. Ag/AgCl com velocidade de varredura de 0,1 V s-1 e por Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS), com frequência variante do espectro de 105 a 101 Hz e 5 mV de amplitude. Ambas as técnicas foram realizadas em uma solução 0,1 PBS (pH 7,0) contendo 0,1 mol L-1 KCl e 5,0 mmol L-1 da sonda redox [Fe(CN)6] 3-/4-. Assim, comparou-se três métodos de imobilização: 1) Adsorção física; 2) Bioconjugação com pireno-NHS e 3) Bioconjugação com EDC-NHS. Os resultados evidenciaram que, apesar dos agentes de bioconjugação serem vantajosos para auxiliar na imobilização orientada, para o anticorpo estudado o método adsortivo teve um melhor desempenho. Dessa forma, a utilização do rGO se apresenta como uma alternativa vantajosa ao processo de construção de biossensores eletroquímicos, evidenciando o potencial de aplicação em escala industrial em imunossensores, visto que a manutenção da estabilidade e atividade dos anticorpos imobilizados na superfície do rGO sem a utilização de agentes de imobilização implicam na redução de etapas e de custo na fabricação do imunossensor. |