Identificação de enterotoxinas produzidas por linhagens de Staphylococcus aureus envolvidas em surtos de doenças transmitidas por alimentos no período de 2002 a 2003 no Rio Grande do Sul.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Longaray, Solange Mendes
Orientador(a): Cardoso, Marisa Ribeiro de Itapema
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/15464
Resumo: O Staphylococcus aureus está freqüentemente envolvido em surtos de intoxicação alimentar. Geralmente esses surtos têm início abrupto, causando náusea e vômito nos acometidos. Na elucidação deste tipo de surtos é necessário que seja investigada a presença da enterotoxina no alimento e/ou a capacidade enterotoxigênica da bactéria isolada. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi implantar uma técnica de detecção de enterotoxinas e avaliar a capacidade enterotoxigênica de linhagens de Staphylococcus aureus isolados de surtos. Trinta linhagens isoladas, no período de 2002 a 2003, de alimentos envolvidos em surtos no Rio Grande do Sul foram identificadas e avaliadas quanto à capacidade de produzir enterotoxinas SEA, SEB, SEC e SED, através da técnica de sensibilidade ótima em placa-OSP.Ao lado disso, os dados epidemiológicos relativos aos surtos de origem foram coletados. Os resultados obtidos demonstraram que todas as linhagens foram positivas no teste da catalase, coagulase em tubo, prova de termonuclease, teste de hemólise e fermentaram a maltose e o manitol, sendo confirmadas como Staphylococcus aureus. Todas as linhagens produziram enterotoxina SEA, 24 produziram SEB, 12 SEC e 6 SED, isoladamente ou em associação.A maioria das linhagens foi isolada de alimentos submetidos à grande manipulação durante seu preparo e apresentaram contagens superiores a 106 UFC/g de Staphylococcus aureus, demonstrando que condições favoráveis à produção de enterotoxinas devem ter ocorrido durante o seu preparo e armazenamento.