Estudo citológico da medula óssea de cães portadores de Ehrlichiose Monocítica Canina na fase aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Caxito, Marília Salgado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148884
Resumo: A Ehrlichiose Monocítica Canina (EMC), causada por Ehrlichia canis, destaca-se dentre as hemoparasitoses de cães. A EMC causa doença multissistêmica e pode ser classificada em fase aguda, subclínica ou crônica. A fase crônica caracteriza-se por hipoplasia/aplasia medular e muitos cães vêm a óbito por falência medular, embora as causas da supressão medular ainda sejam indefinidas. Neste estudo, foi investigado se a fase crônica resulta de alterações medulares iniciadas na fase aguda. Em particular, verificar se, durante a fase aguda, células precursoras podem ser parasitadas por E. canis e se processos imunomediados podem ser responsáveis por alterações hematológicas durante o curso da doença. Dezoito cães com EMC na fase aguda foram submetidos a exames hematológicos (hemograma, bioquímica sérica e mielograma) e sorológicos. A presença de E. canis foi confirmada mediante PCR e cultivo celular. A citologia de medula óssea revelou alterações principalmente na série eritróide que comumente estão associadas a doenças imunomediadas, inclusive em animais não anêmicos. Também confirmou-se a presença de E. canis na medula óssea de 11/18 cães e certa tendência entre a positividade das amostras medulares e a série eritróide, embora sem significância estatística. Os títulos sorológicos de 2560 em 9/18 e 10240 nos demais confirmou a resposta humoral exacerbada descrita pela literatura, contudo também sem relação significativa com a presença de E. canis na medula e algumas variáveis medulares. Este estudo evidenciou a importância do mielograma na EMC, inclusive para predizer alterações hematológicas em cães com hemograma normal.