Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gagliardo, Vinícius Cranek [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93221
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Resumo: |
Com o desembarque da corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, tornou-se necessário assegurar o funcionamento da monarquia lusitana em terras brasileiras. Constituir um novo império no Brasil significava dotar a cidade do Rio de Janeiro, escolhida como sede da monarquia, de contornos um pouco mais europeizados, tendo em vista a precariedade da urbe encontrada pela casa de Bragança. Durante a primeira metade do século XIX, entre as instituições fundadas no Rio de Janeiro com a finalidade de “civilizar” a cidade e seus habitantes, destacam-se a Intendência Geral de Polícia da Corte e a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, instituições cujos registros legaram a imagem de uma cidade cada vez mais civilizada. No entanto, esta perspectiva de um Rio de Janeiro em processo de modernização não foi a única construída pelos homens oitocentistas. Isso porque alguns viajantes estrangeiros, em suas narrativas de viagem, destacaram em detalhes a imagem de uma urbe de aspectos predominantemente coloniais e atrasados. Diante deste quadro, proponho analisar os discursos policial, médico-higiênico e dos viajantes estrangeiros com o objetivo principal de mapear a convivência de diferentes perspectivas da europeização do Rio de Janeiro construídas por aqueles que viveram ou passaram pela cidade durante a primeira metade do Oitocentos |