Ictiofauna de riachos na planície costeira da bacia do rio Itanhaém, litorial sul de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ferreira, Fabio Cop [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99497
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a estrutura das assembléias de peixes de riachos na planície costeira da bacia do rio Itanhaém, litoral sul do estado de São Paulo. A bacia fica próxima de grandes centros urbanos, mas ainda apresenta, em vários pontos, uma vegetação bem preservada, sobretudo nas áreas do Parque Estadual da Serra do Mar. Até o momento inexistiam dados sobre a composição da ictiofauna de seus riachos, e os poucos trabalhos publicados restringem-se aos canais principais e à região estuarina. Na planície costeira há dois tipos de riachos: (i) de águas claras e bem oxigenadas e (ii) riachos de restinga, de águas escuras, ácidas e com pouco oxigênio dissolvido. O estado de preservação do entorno varia desde trechos com vegetação ripária bem estruturada a locais onde esta vegetação foi completamente removida para a implementação de agricultura. As coletas foram feitas trimestralmente em oito riachos distribuídos em quatro sub-bacias (dos rios Branco, Mambú, Preto e nos riachos de restinga). Os peixes foram capturados com um aparelho de pesca elétrica, percorrendo um trecho de 50 m do sentido jusante-montante. Depois de capturados, foram fixados em formol 10% e, em laboratório identificados, medidos e pesados. Em campo foram medidas as variáveis de temperatura (°C), pH, turbidez (NTU), condutividade (mScm-1) e oxigênio dissolvido, calculando os valores médios (após três leituras), a estrutura física do canal e o estado de preservação do entorno. A riqueza total foi calculada por estimadores não paramétricos. Curvas de acumulação de espécies foram utilizadas para avaliar a eficiência destes estimadores e para comparar a proporção de espécies acidentais em cada sub-bacia. As distribuições de espécieabundância em peso foram ajustadas a modelos estocásticos de partição de recursos, e as relações...